O esporte de alto rendimento ou profissional é compreendido, principalmente pela mídia esportiva, como “o lugar” onde atletas e demais 🌟 profissionais recebem remunerações diferenciadas, que promovem conforto material acima da média da população e que, em sua prática, podem levar 🌟 o indivíduo a tão almejada ascensão social, mesmo que essa não seja a realidade da maioria das modalidades esportivas.

Pouco ou 🌟 quase nada é dito sobre as relações precarizadas, limitadas e invisibilizadas do campo do trabalho esportivo, tendo importância o status 🌟 de “celebridade”, os “cases de sucesso e de superação” fortalecendo assim, a dimensão espetaculosa que gera o distanciamento do mundo 🌟 real.

É no campo do alto rendimento que se apresentam os desafios da formação da identidade atlética, que, apesar de contar 🌟 com uma lei nacional (9.

615/98, conhecida como Lei Pelé), pouco auxiliou nas relações de formação e de trabalho dos atletas 🌟 profissionais.

Este fato pode ser observado não só no Brasil, mas na história do Esporte, ao considerarmos que a transição de 🌟 esporte amador para esporte profissional decorreu da excessiva competitividade da sociedade contemporânea levando a um abandono das atividades tidas como 🌟 amadoras (as realizadas por coração!).