Franz Liszt, nascido na Hungria em 1811, foi um dos maiores compositores e pianistas de todos os tempos. Autodidata, Liszt desenvolveu uma técnica fascinante no piano, inspirado no virtuoso violinista Paganini. Suas composições ainda representam o ápice da virtuosidade e tocar Liszt significa dominar a técnica pianística.
Apesar de ter tocado em diversos pianos ao longo da vida, Liszt compôs sua música em um belíssimo piano Pleyel de 1866, onde mergulhou no que seria sua tarde gloriosa como compositor e pianista.
O Génio: Liszt e a Virtuosidade Pianística
Há uma citação que diz:
Para tocar Liszt bem, você deve ter alma, um amor inabalável pela música e, mais do que tudo, uma enorme paixão pelo piano.
Integrando uma complexa gama de habilidades técnicas e emotivas, Liszt representa um paradigma de excelência na execução pianística. Seu estilo solitário e virtuosismo impressionante trazem à mente o incrível impacto de um recital ainda hoje, um espetáculo grandioso e belo.
Os Pianos Usados Por Liszt Durante Sua Vida
- Bechstein: Liszt costumava tocar Bechstein durante seus anos formativos.
- Blthner: Muitas vezes, Liszt foi associado a esse tipo de piano pelo fascínio exercido por sua beleza tonal única.
- Pleyel: No entanto, o pianista mais plenamente satisfeito residia em seu amor por pianos construídos pela empresa Pleyel, onde sentia "o paradeiro natural da minha fantasia." Liszt comentou uma vez que, independentemente do pianista ou compositor, Pleyel permanece em brilhantíssima perfeição.
Liszt descobriu que o Pleyel harmonizava melodias soando sincero e puro. A nova técnica de fundição de almas tornava as cordas menores e mais flexíveis. Algumas interpretações afirmam que as vibrisselas finas e sensíveis produzem encantadoras harmonias que tocam a alma e oferecem ótimos trabalhos dos maestros.