É o álbum comercialmente mais bem-sucedido da banda, com mais de 350 mil cópias vendidas no ano de seu lançamento, 🍋 tendo alcançado a certificação de platina, uma vendagem surpreendente no ano em que foi lançado, marcado por forte crise 🍋 econômica causada pelo confiso de valores no Plano Collor e pela emergência de uma nova música sertaneja que passou a 🍋 disputar a preferência no gosto da juventude e, desse modo, nas execuções de música nas rádios. O lançamento deste disco 🍋 modificou o patamar da banda de uma das maiores do rock nacional para a maior banda naquele ano, levando ao 🍋 recebimento de alguns prêmios no ano seguinte e do aumento do interesse das publicações e da mídia nacional no grupo.

Durante 🍋 a gravação do álbum anterior - Alívio Imediato, além das canções gravadas ao vivo, a banda fez o registro de 🍋 duas faixas em estúdio. Nestas faixas, por sugestão do produtor Marcelo Sussekind, o grupo utilizou de modo mais pronunciado 🍋 instrumentos eletrônicos, como sintetizadores e sequenciadores. Entretanto, foram chamados músicos de estúdio para tocar esses instrumentos. As canções tiveram bastante 🍋 sucesso, sendo incluídas, também, na turnê que a banda fez para promover o álbum, a Alívio & Mídia Tour.[1] Entretanto, 🍋 a inclusão desses instrumentos não aconteceu apenas porque o produtor achou que eles casariam com aquelas canções. Humberto já vinha 🍋 há algum tempo refletindo sobre uma oposição entre arte e entretenimento, isto é, em como aqueles timbres produzidos por 🍋 aquele tipo de instrumentos e utilizados maciçamente na emergente música pop daqueles anos colocavam em questão a fronteira - 🍋 até então pensada e existente - entre arte e entretenimento. Enquanto as bandas de rock brasileiras no período tentavam demonstrar 🍋 que não faziam concessões a gravadoras ou ao público para tornar o seu som mais palatável ou comercial, eram os 🍋 artistas pop que estavam questionando com a sua sonoridade a fronteira entre arte e entretenimento.[2][3]

Mal-entendido com Lulu Santos [ editar 🍋 | editar código-fonte ]

É assim, por exemplo, que deve ser entendida a entrevista dada por ele ao Jornal do Brasil, 🍋 em 17 de fevereiro de 1989, e que gerou atritos com o músico carioca Lulu Santos. Gessinger classificou os 🍋 artistas em "entertainers" e "grupos que querem acrescentar uma existência abaixo das luzes do palco", colocando Lulu no primeiro 🍋 grupo. Aquilo foi visto de modo negativo pelo cantor e guitarrista carioca, mas Humberto pretendia dizer que eram exatamente os 🍋 entertainers que estavam fazendo algo diferente e revolucionário, não o outro grupo. De qualquer modo, este episódio gerou uma ligação 🍋 de Lulu a Gessinger em que aquele chamava este de nazista, e um pedido de desculpas por parte de 🍋 Humberto a Lulu no encarte do disco, além de uma entrevista fazendo o mesmo - na Folha de S.Paulo, em 🍋 1º de outubro de 1990.[4]

Gravação e produção [ editar | editar código-fonte ]